Primeira Câmara

Uma sala ampla de paredes de pedra com mosaicos entalhados , possui 4 pilares cilindricos. As paredes possuiam musgos que avançavam com o tempo e algumas tochas iluminavam o local , inclusive o que mais se notava ali era que a Câmara era inundada com uma agua turva que ia até a cintura.

"Lavar a alma , purificar o corpo " - Estava escrito na lingua no qual os Humanos entendiam. A lingua dos indigenas possuiam alguns termos iguais ao dos homens de sargoth porem muitos termos foram adaptados e modificados. A lingua Amalu dos indigenas deu origem a lingua falada pelos homens.

- Como se eu não soubesse. Fica quieto e calmo, capaz de você morrer ainda.

Ele seguia vendo se encontrava mais alguma coisa no lugar.

Ao cruzarem a parte alagada da sala ao acontece , a agua começava a borbulhar , parecia estar fervendo mas ela ainda mantia sua temperatuda normal. A cor vermelha tomava conta da agua , parecia sangue , a hipotese era afirmada quando corpos mortos começavam a boiar do nada. Muitos corpos , cerca de 20.

- "Lavar a alma, purificar o corpo."

Ele dizia os escritos no local, então olhava mais atentamente os corpos boiando e o sangue batendo em sua cintura.

- Os corpos e o sangue, devem ter algum significado. Vamos continuar seguindo, vamos ver o que tudo tem por aqui, aí vemos o que da pra fazer.

Ele continuava seguindo. Não ignorava os corpos, apenas seguia passando por eles imaginando que eles seriam parte de um tipo de teste, ou algo do tipo.

-Dê seu sangue assim como outros deram para continuar em frente , o sangue alimenta a vontade de vosso deus.

Dizia a voz do xamã e em um piscar de olhos de Glace e Krieg o sangue sumia junto com os corpos.Parecia um ilusão.

- Bem cabeça dura você hein.

Ele dizia fechando o próprio punho com força, bastante força, e deixando um pouco de sangue vazar de sua mão, escorrer por seu punho fechado e pingar um pouco no chão.

- Algum lugar em especial pra colocar esse sangue?

O Sangue de Krieg caía na agua e a porta para a proxima sala se abria porem o pé de Krieg sentia no fundo da agua algo duro , havia muitos de varias formas , era o que dava para sentir. Aquela goticula de sangue de Krieg se misturava na agua e a corava de vermelho denovo , parecia impossivel uma gota pequena formar tanto sangue e logo vário esqueletos se levantavam do fundo da agua.

-Essa câmara era usada para lavar os corpos dos sacrificios , essa agua foi amaldiçoada pela alma desses sacrificios e eles acordariam quando um proximo fosse feito. Desculpe guerreiro mas sem seu sangue na agua a porta não iria se abrir , boa sorte.

Dizia o Xamã enquanto varios esqueletos seguravam Krieg o afundando na agua visando afoga-lo. Glace estava no ar , sã e salvo.

Aff..

Glace rapidamente se virava e ganhava velocidade voando na direção de Krieg e esticava as mãos para tentar segura-lo. Com a outra mão, ele usava suas garras para acertar um esqueleto.

Segura aí "parceiro" porque eu não to afim de demorar.

Dano: 11

Com sua força, levantava uma mão segurando-se em Glace e com força, mesmo com as pernas submersas, se impulsionava para cima. Com a outra mão segurando a bastarda, ele cortava o ar rente a água tentando acabar ao menos com alguns esqueletos.

- Acha que eu gosto de ser atrasado por esqueletos de sacrificada?


Dano: 18

Alguns esqueletos pulavam das pilastras nas asas de Glace , eles criam mais peso para o garoto que caía aos poucos. Alguns esqueletos agarravam na perna de Krieg.

Com o impulso da bastarda ele girava ali mesmo, no ar, fazendo um corte giratório com a bastarda para afastar os esqueletos, deixando uma mão levantada no fim se segurando a Glace no final, como se fosse algo planejado, apesar de não ser.

- Caralho, que gente chata.

Mais esqueletos eram destruidos e mais pulavam e se agarravam nos corpos de Glace e Krieg.

Krieg reagia movendo a espada e o braço que a segurava com força, passando ela contra os esqueletos que estavam neles e nos que se aproximavam, tentando não deixar nenhum chegar a ficar muito próximo a eles.

- SEU CEGO, VAI RÁPIDO.

Ambos passam pela a porta que se fecha em seguida.